São as mesmas ruas,
mas são outras ruas.
Aqui cresci e vi tudo mudar,
mas tudo mudou e eu não vi.
Minhas casas estão por aí,
meus lugares tem novos donos que não sei quem são,
elas estão de pé e me trazem todos os tipos de saudades...
São as mesmas casas,
os mesmos prédios,
as mesmas pessoas,
e nos últimos dez anos eu estive longe.
As crianças que correm por estas ruas não são as mesmas de anos atrás,
e as crianças de antes agora são seus pais.
Passo e sinto que não deveria ter ido embora,
passo e tenho vontades de voltar...
(foto de acervo pessoal)
quem sabe assim, itinerante, a gente passa a ter tanta casa que o mundo vira nosso lar.
ResponderExcluirou então não haverá lugar pra chamar de meu.
bom bom, muito bom :)
que lindo isso
ResponderExcluirDeu arrepio, coração apertou. Sinto em mim tanta velhice ao ler isso. Eu entendo o texto e me vejo com menos de 20 anos sentindo o peso da saudade nas costas. Não se depois piora, pelo não querer que as coisas passem, ou se melhora, pela compreensão que as coisas são efêmeras. O que sei é que pesa tanto passado, mas que isso não faz as asas virarem sombra, faz virarem sonhos.
ResponderExcluiro tempo passa, as pessoas mudam, mas ainda existem as ruas. e as casas.
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