quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estou amando um Homo Sapiens

... e só hoje me dei conta.

Então pensei: depois do respeito, a aceitação da humanidade do ser amado é o ponto mais importante pr’a se alcançar a plenitude no amor. Aliás, penso que ele só existe quando essa humanidade é aceita. Quando se reconhece no outro a fragilidade e fraqueza que também tem dentro de você. Ou não. Mas que, só por compor o amado, também te faz parte. E ninguém quer repudiar a si mesmo. Se aceita. Compreende-se. Ama-se. Andei pensando também que nos apaixonamos por príncipes e princesas, mas talvez só se possa dizer que alcançamos o amor quando enxergamos a criatura falível. Daí damos uma tapinha em suas costas, encostamos sua cabeça em nosso ombro e seguimos a estrada dizendo que tá tudo bem, tá tudo bem.

(25/07/2011)

5 comentários:

  1. Que lindo :D
    Não tem muitas complicações, é realmente simples desse jeito.

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  2. as vezes as pessoas fazem de tudo pedra e cimento, sem saber que trocando o CI por SEN, apesar de parecer tira, acrescenta muito mais.

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  3. legal, mas seria ainda mais simples e honesto se evitasse palavras polissílabas

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  4. acho que a ausência das palavras polissílabas não deixaria o texto mais simples ou mais honesto. pelo contrário, as palavras polissílabas, na minha opinião, são palavras-chave, são exatamente elas que tornam o texto verdadeiro, no sentido de levar em consideração a dificuldade, talvez, de trazer à consciência a humanidade-fragilidade do ser amado.

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